As “Africadas Baianas” em Sergipe e Alagoas: um estudo a partir dos dados do Projeto ALiB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Santos, Andrea Mafra Oliveira dos
Orientador(a): Mota, Jacyra Andrade
Banca de defesa: Mota, Jacyra Andrade, Aguilera, Vanderci de Andrade, Cardoso, Suzana Alice Marcelino
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26605
Resumo: Alagoas e Sergipe. Neste trabalho, com base no aporte teórico-metodológico da Dialectologia e da Sociolinguística Variacionista, investigam-se os fatores geolinguísticos, linguísticos e sociais que definem a escolha do falante. Na constituição do corpus, utilizaram-se as respostas aos questionários Fonético-Fonológico, Semântico-Lexical, Morfossintático e Temas para Discurso Semidirigido (cf. Aguilera et al.). Os informantes estão estratificados quanto ao sexo – masculino e feminino —, faixa etária – faixa I (18 a 30 anos) e faixa II (50 a 65 anos), – e escolaridade — fundamental incompleto e universitário —, de acordo com a metodologia do Projeto ALiB. Os dados foram submetidos ao pacote de programas VARBRUL, em sua versão para Windows, o GOLDVARB. Dentre os resultados obtidos na análise quantitativa, confirma-se a presença da variante palatalizada em todas as cidades estudadas. A variável faixa etária mostrou-se um fator importante para explicar o uso das “africadas baianas”, apontando para uma maior frequência e pesos relativos mais elevados, na segunda faixa etária. A variável escolaridade se mostrou relevante, evidenciando uma maior presença em informantes de escolaridade fundamental e uma maior estigmatização da forma estudada na cidade de Aracaju, em relação à Maceió.