Ciclos políticos e a conduta da política monetária no Brasil: 2002 A 2017

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Melo, Carlos
Orientador(a): Tiryaki, Gisele Ferreira
Banca de defesa: Santos, André Luís Mota dos, Jesus, Cleiton
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Economia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32256
Resumo: As discussões sobre a independência dos bancos centrais ganharam destaque nas pesquisas relacionadas à política monetária a partir da década de 1980. A estrutura teórica dos ciclos políticos defende que os governantes estimulam variáveis econômicas com o intuito de obter resultados no curto prazo, que podem impactar na volatilidade dos ciclos no médio e no longo prazo. Partindo desse arcabouço teórico, este trabalho tem como ponto central o seguinte questionamento: a política monetária no Brasil entre 2002 e 2017 foi influenciada por pressão política durante os ciclos eleitorais? A metodologia utilizada para investigar a existência de ciclos políticos foi dividida em duas partes. A primeira parte foi marcada pela aplicação da metodologia desenvolvida por Romer e Romer (2004) para identificação de choques exógenos. Os autores desenvolveram uma abordagem que utiliza evidências narrativas em consonância com a análise quantitativa. A segunda parte foi constituída de uma análise utilizando Vetores Auto-Regressivos (VAR) para analisar o comportamento das políticas monetárias em relação aos ciclos econômicos. A partir dos resultados, é possível concluir que não há interferência dos governos na taxa de juros durante os ciclos eleitorais no período investigado.