Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Fábio Baqueiro |
Orientador(a): |
Zamparoni, Valdemir Donizette |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17799
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Resumo: |
Esta pesquisa parte da trajetória de um pequeno grupo de jovens reunidos em torno do Centro de Estudos Angolanos (CEA), criado em Argel, em 1964, para investigar as relações entre os esforços simbólicos de construção nacional — que marcam a literatura das independências e o discurso nacionalista em Angola, e na África de modo geral — e outras categorias de identificação coletiva, em especial etnia e raça, historicamente associadas à produção de saberes sobre o continente africano. Este trabalho inicia por um apanhado das relações teóricas entre nação e etnia, e de um inventário dos usos da etnia nos discursos nacionalistas africanos da época das independências, para acompanhar o pequeno núcleo ativo de jovens nacionalistas do CEA desde seu mergulho na agitação nacionalista até sua chegada a Angola. Finalmente, faz um experimento de leitura crítica dos primeiros romances do escritor angolano Pepetela (um dos principais membros do CEA), concentrando-se na sua mobilização das categorias de nação, raça e etnia (em seus aspectos descritivos e normativos), em relação com a produção intelectual do CEA e de seus membros ao longo do período estudado. |