33 bombas em cima de nós: cartografando programas performativos por uma perspectiva feminista interseccional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Aragão, Marcela Gomes lattes
Orientador(a): Guimarães, Daniela Bemfica
Banca de defesa: Guimarães, Daniela Bemfica, Aquino, Rita Ferreira de, Conceição, Nirlyn Karina Seijas Castillo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
Departamento: Escola de Dança
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41305
Resumo: A pesquisa-criação proposta nesta dissertação objetiva investigar, narrar e discutir experiências de programas performativos idealizados pela autora e pessoas parceiras entre 2019 e 2022, afetados por relações interseccionais entre gênero, raça e classe. A escolha por denominar este estudo de pesquisa-criação se dá com o intuito de não hierarquizar os processos teóricos e práticos, ao mesmo tempo que é convocada e defendida a noção de que esses processos acontecem juntos e intrinsecamente. O problema de pesquisa consiste na seguinte indagação: como ocupar e friccionar espaços de poder a partir da criação e da reflexão sobre programas performativos que surgem de um pensamento feminista aliado a políticas antirracistas, antissexistas e anti-homofóbicas? O direcionamento do debate sobre gênero é proposto a partir das autoras que se aliam a uma perspectiva interseccional: Lorde (2019), Figueiredo (2020), Bilge e Collins (2021). Por sua vez, o conceito de programa performativo investigado se dá a partir do entendimento da pesquisadora Eleonora Fabião (2013), que propõe programa performativo como a criação de uma situação, problema, experimentação política. Metodologias distintas são combinadas para navegar nesta pesquisa-criação: a coreocartografia, por Dolores Galindo e Daniele Miliolli (2017); e a cartografia por Virgínia Kastrup e Eduardo Passos (2013) e por Suely Rolnik (2014). As testagens e análises dos programas performativos, aqui apresentados, são uma cartografia de experiências que foram atravessadas tanto pela autora individualmente, como na guerrilha com outras mulheres.