Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Souza, José Roberto Bispo de |
Orientador(a): |
Zucchi, Maria do Rosário |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/7445
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Resumo: |
A matéria orgânica é uma importante fonte de informações acerca dos processos de transporte e consolidação dos sedimentos. Neste trabalho, os isótopos do carbono e nitrogênio foram usados para avaliar a origem da matéria orgânica na região de Abrolhos. Foram analisados o carbono orgânico total (COT), o nitrogênio total (N), a razão isotópica do carbono e nitrogênio (δ13C e δ15N) e a razão carbono/nitrogênio (C/N) de nove testemunhos, retirados do manguezal, do canal que separa os recifes do continente e dos recifes. O valor médio da razão carbono/nitrogênio para o mangue foi igual a 18, o que caracteriza zonas puramente terrígenas. Para os recifes, a média da razão C/N foi igual a 8, característica de zonas marinhas e regiões costeiras. Para os testemunhos do canal o valor médio da razão C/N foi igual a 10, tópico de áreas sob influência de manguezais. Os valores médios do δ13C foram de -26, 9º/oo para o manguezal, -20,7º/oo para a região do canal e -18,2º/oo para os recifes. Esta variação está associada à principal fonte de matéria orgânica, que no manguezal é de origem das plantas superiores (ciclo C3), e nos recifes é de origem do fitoplâncton. Na região do canal, os valores são intermediários devido à influência continental e marinha. Os valores médios do δ15N para o manguezal e para o canal foram iguais a 1,0o/oo e para os recifes 3,1º/oo. Os espectros de RMN indicam a presença de lignina nos sedimentos, indicando contribuição terrestre na matéria orgânica. Ao longo dos testemunhos, que cobrem um período de 50 anos, as análises não mostram variações nos parâmetros estudados, indicando que nesse intervalo as mudanças antrópicas ocorridas na zona costeira não têm causado alterações significativas na composição sedimentar das áreas estudadas. |