O efeito da distribuição espacial do uso da terra e das políticas de transporte sobre a eficiência energética em áreas urbanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Proque, Andressa Lemes
Orientador(a): Santos, Gervásio Ferreira dos
Banca de defesa: Tiryaki, Gisele Ferreira, Domingues, Edson Paulo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Economia
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Economia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17468
Resumo: O objetivo desta dissertação é avaliar a distribuição espacial do uso da terra e das políticas de transporte urbano sobre a eficiência energética na economia brasileira. A taxa de urbanização brasileira, medida pelo percentual da população urbana, é de 85,0%, sendo esta uma das mais altas do mundo. O Brasil possui mais de 200 milhões de habitantes e as respectivas cidades enfrentam graves problemas relacionados com infraestrutura e mobilidade urbana, que conduzem a espaços urbanos cada vez mais congestionados, aumento do tempo de deslocamento, maior poluição e redução da eficiência energética. Nesse sentido, as características do processo de desenvolvimento urbano têm influência sobre o consumo de energia. As cidades mais compactas e com maior densidade populacional urbana tendem a consumir menos energia per capita, devido à menor dependência dos automóveis. Por outro lado, as cidades mais espalhadas possuem um maior consumo per capita de energia. Com base nesses elementos e na evidência de que poucos estudos empíricos têm investigado a relação entre desenvolvimento urbano e uso de energia nas cidades, no presente trabalho será calibrado um modelo numérico de simulação urbana para gerar uma cidade monocêntrica representativa, a partir de uma média de dados de cinco cidades brasileiras. A fundamentação teórica do presente trabalho, bem como do modelo de simulação urbana, está baseada no modelo padrão de Economia Urbana, de cidades monocêntricas, descrito por Alonso (1964), Mills (1967) e Muth (1969). O modelo proposto fornece uma conexão entre as áreas de Economia Urbana e a de Economia de Energia, através da integração entre a modelagem de simulação urbana com equações de consumo de energia nas residências e nos deslocamentos intra-urbanos. As simulações de política energética mostraram que a interação entre eficiência energética e a estrutura espacial das cidades deve ser considerada na avaliação do uso do solo e das políticas de transporte no Brasil.