Senhoras do cajado: um estudo sobre a Irmandade da Boa Morte de São Gonçalo dos Campos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Anunciação, Luciana Falcão Lessa da
Orientador(a): Silva, Elizete da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós- Graduação em História da UFBA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11378
Resumo: Este trabalho trata da irmandade da Boa Morte de São Gonçalo dos Campos-Bahia, o cotidiano e visões de mundo de suas integrantes, mulheres negras que pertenciam aos segmentos mais baixos da sociedade. A irmandade da Boa Morte é produto da ressignificação de instituições femininas africanas e da religiosidade católica e, concomitantemente, tornou-se espaço de outras práticas religiosas de origem afro, à sombra do catolicismo. O universo cronológico é de 1900-1950. Período em que a Igreja Católica queria restaurar a sua influência na sociedade brasileira a fim de enquadrar o catolicismo popular nos parâmetros estabelecidos pela ortodoxia eclesiástica e reaproximar-se do Estado. A irmandade da Boa Morte foi uma das maiores expressões da religiosidade popular no município, além de ter sido um espaço de sociabilidade para mulheres negras e discriminadas na sociedade local.