Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ferraz, Yasmin Alves |
Orientador(a): |
Sampaio, Sônia Maria |
Banca de defesa: |
Santos, Georgina dos,
Araujo, Rosangela Janja Costa,
Borja, Maria Eunice |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31494
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Resumo: |
Localizada em uma encruzilhada de campos de saber, esta dissertação pretendeu colaborar para a produção de conhecimento dos estudos sobre mulheres e feministas, dos estudos sobre a universidade e dos estudos de movimentos sociais, utilizando como lente o feminismo negro interseccional. A pesquisa teve por objetivo visibilizar histórias de oito mulheres dirigentas do movimento estudantil da Universidade Federal da Bahia, desde as décadas de 1970 até 2010, e analisar, por meio das memórias presentes nas suas narrativas, como se davam as relações de gênero nesse contexto, utilizando como aporte teórico-metodológico a História Oral. Os resultados apontam que o espaço político em questão foi fecundo para a criação de novos paradigmas e descobertas pessoais e coletivas, mas igualmente revelou-se como (re)produtor das violências e desigualdades de gênero que atravessam a sociedade. Assim, o processo para tornar-se dirigenta envolveu um movimento de assimilação da cultura política dominante, através do aprendizado das suas regras e códigos, e o seu rompimento para construir uma nova cultura política, regida por outros valores que possibilitem práticas distintas, capazes de criar espaços potentes e plurais. A análise dos relatos produzidos gerou uma memória coletiva sobre o que significa ser mulher dirigente do movimento estudantil da UFBA, evidenciando uma relação imbricada entre passado e presente. |