A formação continuada como um processo experiencial: a trans-formação dos educadores de Boa Vista do Tupim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Zen, Giovana Cristina
Orientador(a): Carvalho, Maria Inez da Silva de Souza
Banca de defesa: Mussi, Amali de Angelis, Carvalho, José Sérgio Fonseca de, Sá, Maria Roseli Gomes Brito de, Santos, Stella Rodrigues dos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15443
Resumo: O trabalho busca compreender como as ações engendradas no município de Boa Vista do Tupim, em parceria com o Projeto Chapada, romperam com o perverso ciclo de analfabetismo, ampliando as possibilidades de produção de sucesso escolar. A pesquisa de campo foi realizada em quatro percursos distintos nos quais foram realizadas observações, entrevistas e encontros formativos que permitiram produzir e coletar os dados da pesquisa de forma simultânea. Os diversos aspectos do campo educacional que possibilitaram a trans-formação dos educadores foram analisados a partir do conceito de experiência, discutidos por Dewey e Larrosa; e do conceito de habitus, cunhado por Bourdieu e atualizado por Lahire. Das muitas lições apreendidas, é possível afirmar que a formação continuada, quando concebida como um processo experiencial, potencializa de modo significativo as tensões entre o instituído e o instituinte, provocando deslocamentos no habitus de cada professor e do contexto no qual se insere. Habitus e experiência mantêm entre si uma relação de interdependência. É aí que reside a potência do processo formativo, no qual os sujeitos assumem o papel de experimentadores de si mesmos e trans-formam os modos de ser, de pensar e de agir.