Moléculas de Corynebacterium pseudotuberculosis com potenciais antigênicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rocha Filho, José Tadeu Raynal
Orientador(a): Nascimento, Roberto José Meyer
Banca de defesa: Trindade, Soraya Castro, Portela, Ricardo Wagner Dias, Costa, Lilia Ferreira de Moura
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Ciências da Saúde
Departamento de Biointeração
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Renorbio -(Rede Nordeste de Biotecnologia)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25924
Resumo: Corynebacterium pseudotuberculosis é o agente causador da linfadenite caseosa dos caprinos e ovinos, enfermidade associada a perdas econômicas diretas no setor pecuário. Além de ter um curso crônico, o seu tratamento com antibióticos é inviável e não existem vacinas eficazes disponíveis no mercado. Neste experimento, foram utilizadas condições de cultivo in vitro que se aproximassem do ambiente das condições in vivo encontradas pela bactéria durante a infecção do hospedeiro; isto incluiu a utilização de material biológico animal como meio de cultura e a restrição do ferro livre no meio. Nessas condições, era esperado que o C. pseudotuberculosis expressasse perfis proteicos de membrana ainda desconhecidos. Par isso foram utilizadas linhagens bacterianas de baixa (T1) e alta (VD57) virulência, cultivadas em caldo BHI, MQD, MQD suplementado com ferro, RPMI, RPMI suplementado com soro ovino e um meio produzido com material biológico ovino, todos estes com e sem suplementação de agentes quelantes de ferro. As massas bacterianas foram coletadas durante as fases Log e estacionária da curva de crescimento da bactéria, para que fosse conduzida a extração das moléculas de membrana com o uso de solventes orgânicos. Este procedimento gerou uma fração denominada antígenos de menbrana, rica em glicoproteínas. O perfil proteico variou de acordo com o meio utilizado, sendo que algumas bandas coradas na eletroforese aparecem em muitos meios; identificamos possíveis fatores de virulência in silico (ciuABCDE, fagABCD e oppBCDA), já descritas por outros autores; um teste imunoenzimático foi produzido com os antígenos de menbrana com especificidade de 100% e sensibilidade de 80%. Portanto foi possível produzir informações importantes para uma futura vacina e produção testes diagnósticos.