Vivência de violência doméstica por adolescentes: conhecimentos de educadoras.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cordeiro, Kátia Cordélia Cunha
Orientador(a): Gomes, Nadirlene Pereira
Banca de defesa: Carvalho, Margaret Olinda de Souza, Camargo, Climene Laura de, Gesteira, Solange Maria dos Santos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Enfermagem e Saúde da Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29547
Resumo: Introdução: A violência doméstica contra adolescentes é um problema de saúde pública, que gera sérias implicações para a vida destes indivíduos. No sentido de intervir nessa problemática, urge o preparo profissional para o reconhecimento do agravo, condição essencial para o cuidado. Objetivo: Identificar conhecimentos de educadoras acerca da violência doméstica contra adolescentes. Metodologia: Estudo qualitativo, no qual foram realizadas entrevistas com 20 educadoras de uma escola pública de ensino fundamental localizada em Salvador, Bahia, Brasil. Os dados foram sistematizados com base no Discurso do Sujeito Coletivo e interpretados a partir da Perspectiva Crítico-Libertadora de Paulo Freire. Resultados: O discurso evidencia que as educadoras compreendem a violência doméstica enquanto um fenômeno que se expressa nas formas física, psicológica e por negligência, identificando-as na sua práxis a partir de sinais, como a presença de marcas corporais, mudanças comportamentais e comprometimento do rendimento. Revela ainda a alta demanda de trabalho e o despreparo profissional como fatores dificultadores no processo de identificação do agravo, que repercute para a saúde física e mental dos adolescentes com reflexos no desempenho escolar. Conclusão: O estudo revela que as educadoras compreendem a complexidade do experienciar a violência doméstica e conhecem sinais que permitem a identificação de escolares que vivenciam o agravo. Diante das repercussões dos maus-tratos domésticos para a saúde e a vida dos adolescentes, urge uma gestão que considere a práxis dos educadores no processo de reconhecimento do agravo e superação do vivido.