Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Brandão, Catharine Pereira |
Orientador(a): |
Carvalho, Ricardo Fernandes |
Banca de defesa: |
Carvalho, Ricardo Fernandes,
Dias, Kléber Marcos Ribeiro,
Lima, Paulo Roberto Lopes |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica
|
Programa de Pós-Graduação: |
em Engenharia Ambiental Urbano
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19533
|
Resumo: |
O gesso é um aglomerante importante na indústria da construção civil, que apresenta processo produtivo de menor impacto ao ambiente em relação a outros aglomerantes, cuja matéria – prima é encontrada em abundância e com alta pureza na região nordeste do Brasil. Entretanto, o gesso é um material cerâmico de ruptura frágil, comportamento esse que tem sido modificado com a introdução de fibras como reforço. As fibras sintéticas têm sido amplamente utilizadas como reforço, mas tem elevado custo. A fibra vegetal de sisal também tem grande produção na região nordeste, é um material natural, biodegradável e possuem elevada rigidez e resistência. Neste trabalho, buscou-se desenvolver um novo material compósito, leve e tenaz, com matriz de gesso associado à manta de sisal. Para isso os constituintes foram caracterizados e investigou-se o comportamento mecânico do compósito produzido através de ensaios de resistência à flexão, resistência à tração por compressão diametral e com a determinação do módulo de elasticidade por frequência natural vibração e velocidade de propagação de pulso ultrassônico, bem como foi feito o ensaio de arrancamento da fibra. É possível concluir que a fibra apresenta aderência à matriz, verificado através do ensaio de arrancamento que indicou que o comprimento crítico para a associação fibra – matriz com boa ancoragem é próximo de 25 mm. E ainda que a aplicação da manta como reforço favorece o comportamento do compósito pós – fissuração com o aumento da ductilidade e consequentemente da tenacidade em crescente suporte de carga, embora não apresente crescimento dos valores de resistência média. A primeira fissura apresenta carga e deslocamento semelhantes ao encontrado no comportamento à flexão da matriz, com sensível redução da carga média suportada. O comportamento pós - primeira fissura foi de crescimento de suporte de carga. Obteve-se um compósito com elevado teor de fibra, cerca de 35% ± 5% v/v e aumento da tenacidade que na deflexão de 6 mm é em média 3,55 MPa |