“Aqui não tem muita coisa” - Narrativas das mulheres de Pintadas-Ba sobre a violência doméstica e familiar em suas vidas e as barreiras para enfrentamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Jesus, Geiziane Oliveira de lattes
Orientador(a): Tavares, Márcia Santana
Banca de defesa: Tavares, Márcia Santana, Silva, Salete Maria da, Rodrigues, Alexnaldo Teixeira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35866
Resumo: Esta pesquisa objetivou conhecer e trazer à tona narrativas de mulheres que estiveram ou estão em situação de violência doméstica e familiar residentes no município de Pintadas-Ba, analisando as formas de manifestações da violência em suas vidas, como elas reagem/enfrentam ao problema e, as barreiras locais no enfrentamento. No que se refere ao município em questão, Pintadas é um município baiano de pequeno porte situado na região semiárida, no Território de Identidade Bacia do Jacuípe. A escolha deste objeto foi determinada, entre outros aspectos, por perceber que nos municípios de pequeno porte em geral, em especial, os localizados na região semiárida, a problemática da violência doméstica e familiar ainda ocupa um espaço reduzido em estudos e pesquisas, a própria atenção dada pelo Estado em torno da questão é diminuída, na medida em que se percebe que praticamente inexistem equipamentos da rede de proteção às mulheres nesses espaços. Em relação aos procedimentos metodológicos, este é estudo qualitativo realizado com 24 (vinte e quatro) mulheres residentes no município, 20 (vinte) delas estudantes do Colégio Estadual Normal de Pintadas que foram ouvidas em duas rodas de conversas realizadas no referido colégio sobre o tema proposto, e 04 (quatro) são mulheres que convivem ou em algum momento da vida conviveram com a violência doméstica e familiar e que participaram de entrevistas semiestruturadas. As considerações finais apontam que, para garantir os direitos previstos na Lei Maria da Penha para as mulheres que vivem em Pintadas, faz-se necessário o investimento na implantação dos equipamentos da rede de atendimento à mulher nessa localidade, bem como em políticas públicas que reflitam suas especificidades.