Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nery, Givanildo da Silva
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Orientador(a): |
Ristum, Marilena
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Banca de defesa: |
RISTUM, MARILENA
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Diamantino, Dora Teixeira
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Lordelo, Lia da Rocha
,
Zucoloto, Patrícia Carla Silva do Vale
,
Carvalho, Rosely Cabral de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI)
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Departamento: |
Instituto de Psicologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37355
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Resumo: |
A presente pesquisa buscou compreender os processos de significação de adolescentes em situação de rua sobre a violência. Foi utilizado uma abordagem de natureza qualitativa, do tipo interpretativa, tendo como referencial teórico a Psicologia Semiótico Cultural e como participantes cinco adolescentes em situação de rua, com idade entre 16 a 19 anos, que se encontravam morando ou trabalhando de modo irregular nas ruas de Feira de Santana-Ba. A construção e produção de dados compreendeu o mapeamento das instituições que trabalham com a referida população, o acesso a territórios geográficos e sociais de maior vulnerabilidade (semáforos, rodoviária, feira livre e praças públicas) e a aplicação de quatro instrumentos e/ou técnicas de coleta de dados (questionário sociodemográfico, técnica de vinhetas, entrevista semiestruturada e diário de campo). Os dados foram transcritos, organizados e analisados, por meio de uma ampla leitura, com o intuito de buscar significados e visando definir formas de categorização e/ou subcategorização das informações. Nesta tese destaca-se as implicações das construções semióticas de adolescentes na condução de comportamentos violentos e/ou na sua evitação. A retração de comportamentos violentos emergiu diante de signos carregados de representações sociais, religiosas e afetivas. A violência paterna e os conflitos familiares estiverem relacionados aos processos semióticos de ida para as ruas e cometimento de atos infracionais, já o trabalho realizado na rua expôs processos de internalização e externalização de valores relacionados a comportamentos morais e distanciamento de atos infracionais. Além disso, as narrativas dos participantes apontaram para processos de desfamiliarização, desproteção social e despolitização, sendo que signos provenientes da cultura coletiva como “agressão” e o “coração mau das pessoas” foram associados a formas de violência física, psicológica, social e institucional e outros signos provenientes da cultura pessoal como “Atenção às características das pessoas” e “Agir Educadamente” apresentaram-se como formas úteis de proteção, regulação afetiva, emocional e comportamental no ciclo de relações no mundo da rua. |