Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Anderson Cunha dos
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Orientador(a): |
Rosa, Fabiana Paim
,
Miguel, Fúlvio Borges
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Banca de defesa: |
Barreto, Isabela Cerqueira
,
Oliveira, Luciana Soares de Andrade Freitas
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Souza , Mady Crusoé de
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Pereira, Eliana dos Santos Câmara
,
Miguel, Fúlvio Borgues
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM)
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36967
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Resumo: |
Introdução: Defeitos ósseos críticos representam um problema clínico recorrente. Nestas situações, a capacidade de reparo ósseo torna-se limitada e suscetível a erros. O uso de biomateriais sintéticos na regeneração do tecido ósseo, como opção aos enxertos, reduz os riscos de contaminação e minimiza os danos aos tecidos saudáveis. A associação de hidroxiapatita (HA) com polímeros biodegradáveis (colágeno, alginato, gelatina) é uma estratégia promissora para o desenvolvimento de substitutos ósseos ideais. Objetivos: Contextualizar o uso de compósitos de alginato e gelatina aplicado ao reparo de tecido ósseo (artigo 1). Avaliar, por microtomografia computadorizada (µCT) e histomorfometria, o reparo de defeito ósseo crítico, após a implantação do compósito de hidroxiapatita com alginato e gelatina (HAAlgGel), comparando-o ao Bio-Oss® (artigo 2). Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, buscas foram realizadas na base de dados PubMed, utilizou-se critérios de inclusão e exclusão e artigos publicados entre 2013 e 2018 no idioma inglês (artigo 1). A amostra foi composta por 24 ratos, Wistar, machos, adultos, distribuídos aleatoriamente para compor 3 grupos, com 08 animais em cada: grupo HAAlgGel - defeito ósseo crítico preenchido com grânulos do compósito de hidroxiapatita com alginato a 1% e gelatina a 1%; grupo Bio-Oss® - defeito ósseo crítico preenchido com grânulos de BioOss®; grupo Controle - defeito ósseo crítico vazio. As amostras foram avaliadas por µCT nos pontos biológicos: 1 dia (base line), 15 dias, 45 dias e 90 dias e por análise histomorfométrica aos 90 dias (artigo 2). Resultados: 16 foram selecionados, sendo 15 artigos originais e 1 revisão de literatura (artigo 1). A análise morfométrica por µCT mostrou que o grupo HAAlgGel manteve o percentual de tecido ósseo constante, ao longo do estudo; já nos grupos Bio-Oss® e Controle, este percentual aumentou ao longo do período avaliado. A análise histológica evidenciou neoformação óssea restrita às bordas, em todos os grupos experimentais, aos 90 dias (artigo 2). Conclusão: Conclui-se que a associação do compósito de alginato ou de gelatina a outros biomateriais, principalmente hidroxiapatita, pode potencializar o seu efeito no reparo ósseo (artigo 1). Os biomateriais não favoreceram a regeneração do defeito ósseo crítico. Predominou o reparo por fibrose em todos os grupos avaliados. A µCT possibilitou o acompanhamento do reparo ósseo ao longo do estudo, sem a necessidade de sacrifício animal, em diversos pontos biológicos (artigo 2). |