O mito do planejamento na Bahia. Padrão de intervenção governamental no campo social (2000 - 2014)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Baptista, José Murilo Philigret de Oliveira
Orientador(a): Santos, Reginaldo Souza
Banca de defesa: Penteado Filho, Paulo de Arruda, Souza, Nilson Araújo de, Moura, Mauro Castelo Branco de, Gomes, Fábio Guedes, Ribeiro, Elizabeth Matos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23543
Resumo: A realidade da Bahia é marcada pela concentração econômica, pelas desigualdades sociais e disparidades regionais. Ao longo das seis últimas décadas ficou cada vez mais evidente a importância das intervenções dos governos do Estado e da União sobre a expansão da infraestrutura, a modernização e o crescimento das atividades econômicas baianas. Não obstante a riqueza econômica acumulada na Bahia, apesar das carências existentes e das intenções divulgadas por seu planejamento, o padrão de intervenção da administração pública estadual não estabeleceu uma Política Social que promovesse intervenções para alterar a lenta melhoria de seus indicadores sociais. Para compreender se as ações do governo são capazes de realizar na área social o que foi proposto e divulgado pelo planejamento estadual, a investigação relacionou os comentários de especialistas entrevistados com as questões conceituais trabalhadas, a realidade do planejamento na Bahia e sua percepção como mito. A observação do Planejamento como mito, embora mencione a possibilidade de distintas perspectivas, foi realizada a partir do quadro teórico proposto por Roland Barthes, que o define como sistema semiológico. O Planejamento, ao tempo em que constata a realidade (principalmente suas características que podem ser quantificáveis), omite a história e despolitiza os procedimentos a serem adotados, reforçando de modo não democrático a alienação dos marcos estruturantes da realidade social.