Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Renilza Machado
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Orientador(a): |
Rengel, Lenira Peral |
Banca de defesa: |
Rengel, Lenira Peral,
Brandão, Ana Elisabeth Simões,
Pinto, Amanda da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação Profissional em Dança (PRODAN)
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Departamento: |
Escola de Dança
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37210
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Resumo: |
Esta pesquisa provém de um percurso artísticopedagógico comprometido com ações que sensibilizem o ambiente escolar pública acerca da necessidade de compreensão do que afeta a rotina das aulas de Dança na escola. Este estudo foi realizado na Escola Municipal Teodoro Sampaio, localizada no bairro de Santa Cruz, Salvador- BA, com e para estudantes dos anos finais do ensino fundamental, de maneira implicada como posicionamento político. O propósito é um convite a um mergulhar neste Trabalho de Conclusão de Curso que busca emancipar corpos e arraigar ações. Necessário se faz um diálogo a respeito de afetos políticos (SAFATLE, 2019), trazendo as suas formas de implicações na escola pública, bem como as autoimagens e imagens como maneira de (re)conhecimento de si, atuando com ações cognitivas que sejam emancipatórias e libertadoras. A pesquisa apresenta a reunião de: Memorial descritivo, E-book, Publicações, Anexos Comprobatórios das andanças acadêmicas e Referências. Este todo traz o memorial detalhado dos componentes curriculares, cursos e participações em eventos realizados durante o percurso do Mestrado Profissional. Neste trabalho, com referência em Rengel (2007), a criação de neologismos pretende ressaltar e elaborar por meio da junção de palavras uma forma de pensamento pela imagem lida, evitando dicotomias. As partes e subpartes da pesquisa são nomeadas de atos e/ou cenas. A proposta de ato envolve a ideia de cena (RENGEL e THRALL, 2010) como sendo não apenas a do palco, mas sim a cena que age engajada no contexto, seja educacional, político, social ou artístico. O Diário de Afetos, como o nome diz, narra, descreve e disserta as ações de danças propostas na escola ao longo desse estudo. Ele apresenta bilhetes, cartas, fotos das danças, das rodas de conversa, desenhos análises, reflexões sobre o cotidiano escolar, com participação das pessoas estudantes. O e-book diário de afetos foi produzido também como conteúdo digital para ser disponibilizado à comunidade escolar e a todas as pessoas que o intentem conhecer. Como principais referências: Damásio (2012), com a perspectiva de como as imagens se constroem. hooks (2008), é referência com a ética do amor, para afirmamos a necessidade de nos amarmos. O conceito de corponectividade por Rengel (2007), sinaliza que somos corpo e mente juntos. As insurgências por Moretti & Streck (2013), como modos de construir conhecimentos. Freire (2020), com saberes para uma educação emancipatória. Neste circuito de conceitos para construção do Diário, me inspiro na escrevivência de Evaristo (2020), que encaminha escrever vivências como escrita de um corpo, de uma condição. As cenas aqui apresentadas discorrem entre atos e entrelaços, andanças e publicações, ações e (re)ações. São postas memórias de saberesfazeres que me envolveram e a estudantes nessa trajetória acadêmica e de vida. Danças, afetos, imagens, ações emancipatórias, educação, a não dicotomia e insurgências guiaram esta pesquisa. A feitura deste Diário de Afetos trouxe impactos positivos nas relações interpessoais em toda comunidade escolar, bem como o reconhecimento da autoimagem positiva de estudantes. Os caminhos aqui traçados reverberam possibilidades para o fortalecimento de uma educação básica pública que atue de maneira equânime e respeite todas as pessoas envolvidas no ambiente escolar. Insurgir-se politicamente é um modus operandi de libertar a educação básica pública do abismo institucional em que ela vem despencando e transformar processos encadeados em ações educativas que emancipam. |