Pequenos ritos secretos: gravura e autoficção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, João Victor Silva
Orientador(a): Santos, Eriel de Araújo
Banca de defesa: Salvatori, Maristela, Gatti, Fábio Luiz Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Belas Artes
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25798
Resumo: Fruto de questões que concernem os processos de criação em gravura, esta pesquisa compreende, a um só tempo, uma investigação prático-teórica na linha de Processos Criativos em Artes Visuais, fundada na autoficção e seus ritos. Desde a apropriação de experiências pessoais do artista-pesquisador, buscou-se reconstruir, reconfigurar e resignificar os fatos vividos numa poética, instaurando obras de caráter autobiográfico forjado. Tendo como método a autoficção, potência narrativa de criar existências outras que se desdobram na obra e na vida mesma, perturbando ferramentas e técnicas para encontrar novas possibilidades de criação em gravura que se desdobraram num corpo-matriz, suas impressões em gesso e a exposição individual ‘Último ato de orgulho’, combinando princípios poéticos, tais como: farsa, ficção, vazio, tempo, superfície, imersão, contato, impressão. Ademais instituiu-se diálogo com o pensamento de outros autores e artistas como Jorge Larrosa (1959-),John Dewey(1859-1952), Diana Klinger (1973-), Rosalind Krauss (1941-), Clarice Lispector (1920-1977), Félix González-Torres (1957-1996), kiki Smith (1954-), Leonilson (1957-1993) e Rachel Whiteread (1963-).