Estudo da qualidade das águas das principais lagoas e fontes urbanas de Salvador, Bahia como subsídio às novas políticas de gestão ambiental
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
em Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34041 |
Resumo: | Neste estudo, analisou-se a qualidade química, física e biológica das águas superficiais de lagoas, e das águas subterrâneas que escoam em fontes de Salvador (Bahia), respaldando-se na premissa de que existe uma variação sazonal na deterioração na qualidade destas águas, derivadas de fatores decorrentes do processo de urbanização. O primeiro capítulo contextualiza o estudo e aborda as relações conceituais posteriormente utilizadas. Do segundo em diante, formaliza-se a divulgação dos dados em notas técnicas e dos resultados através da publicação de quatro artigos que objetivam (i) ilustrar a importância do Índice de Qualidade de Água (IQA) como ferramenta de gestão, e suas limitações, determinando a importância de cada parâmetro que o compõe (ii) descrever as condições físico-químicas e de contaminação de metais em lagoas e fontes, e (iii) compreender como esses parâmetros se relacionam entre si e como se modificam temporalmente e em função da sazonalidade. A maioria das variáveis avaliadas (pH, temperatura, turbidez, condutividade, sólidos totais dissolvidos, nitrato, sulfato, cloreto e coliformes termotolerantes) não demonstraram padrões de variação sazonal estatisticamente significantes, porém os resultados das análises geoquímicas e microbiológicas apontam a inadequação das fontes e lagoas estudadas para os usos a que se destinam. Nas lagoas os parâmetros físico-químicos (com exceção de variações pontuais no pH) estão dentro dos valores preconizados pela Resolução CONAMA 357 para águas doces de Classe 2, nas fontes também considerou-se a título de avaliação de qualidade as resoluções Conama 396/2008 (águas subterrâneas), e 274/2000 (balneabilidade), e, dentre os valores em desacordo, demandam atenção pH, oxigênio dissolvido, nitrato e coliformes termotolerantes. Para metais, a presença de Manganês nas quatro fontes (embora dentro dos limites de segurança) requer atenção, e nas lagoas a presença de Ferro, Chumbo, Manganês e Alumínio em níveis perigosamente acima dos limites representam um risco para a integridade e equilíbrio do ecossistema. Índices bióticos e de qualidade (IQA e IET) apontam a necessidade de atenção para o monitoramento e conservação da qualidade da água das lagoas avaliadas, onde os valores encontrados estão fortemente associados às fontes de lançamento de esgotos domésticos e resíduos, revelando a negligência da gestão e determinando um problema social e de saúde pública. O presente trabalho foi realizado com o apoio da CAPES - Código de financiamento 001. |