Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Novais, Bruno do Vale |
Orientador(a): |
Rubim, Antonio Albino Canelas |
Banca de defesa: |
Severino, José Roberto,
Kraychete, Elsa Sousa |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/14952
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Resumo: |
A presente dissertação de mestrado intentou analisar a diplomacia cultural da República Federativa do Brasil realizada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), pelo Ministério da Cultura (MINC) e pelo Ministério da Educação (MEC) entre 2003 e 2010. Para isso buscou-se estudar e refletir sobre relações culturais internacionais a fim de entender e construir um conceito para explicar o que é diplomacia cultural e, por conseguinte, aplicá-lo neste trabalho. Depois, objetivou-se conhecer como o Brasil tem operado essa vertente da política externa na contemporaneidade. Para isso, fez-se breve retrospectiva na história da política externa do País com início na década de 1930 para tentar compreender antecedentes da atual diplomacia cultural do Estado brasileiro. Depois, por meio de pesquisa documental e revisão bibliográfica estudou-se: prioridades, diretrizes, avanços, limites e desafios da atuação internacional do País de 2003 a 2010 com vistas à comparação desta com o trabalho realizado pela diplomacia cultural no mesmo intervalo temporal. Para ajudar na observância e avaliação dessa vertente da política externa do País, realizou-se mapeamento das ações culturais trabalhadas entre 2003 e 2010 pelos entes escolhidos para esta investigação acadêmica - MRE, MINC e MEC - nos âmbitos multilaterais, a exemplo da Unesco, OEA, OEI, Mercosul, dentre outros, bem como nas cidades, países e continentes nos quais o Brasil mantêm relações diplomáticas. Por meio deste percurso compreendeu-se que é possível falar em diplomacia cultural brasileira no primeiro decênio do século XXI a qual privilegiou as regiões da América do Sul, Europa e África e as áreas de Língua, Livro, Leitura e Literatura e Editoração. Assim, o Estado brasileiro tem por desafio o entendimento de que é preciso passar a olhar tal vertente da política externa do País como recurso estratégico ao projeto contemporâneo de inserção internacional do Brasil. A cultura brasileira tem a chance de fortalecer a presença do País no mundo de maneira autônoma e soberana uma vez que é reflexo de características internas da nação, de maneira específica o caráter pacífico e criativo de seus cidadãos e a busca pelo desenvolvimento em diversas esferas sociais, dentre elas a cultural. |