Avaliação do efeito de diferentes técnicas de fotoativação no manchamento de resinas compostas monocromáticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Martins, Vivian Leite lattes
Orientador(a): Canedo, Paula Mathias de Morais lattes
Banca de defesa: Canedo, Paula Mathias de Morais lattes, Cavalcanti, Andrea de Nóbrega lattes, Gaglianone, Lívia Aguilera lattes, Vitória, Lívia Andrade lattes, Bandeira, Juliana Felippi de Azevedo
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Cor
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36791
Resumo: Em restaurações com resina composta, seu manchamento ainda é uma das causas mais importantes de falha clínica em dentes anteriores e posteriores. Substâncias corantes, como o café, assim como diferentes técnicas de fotoativação, são capazes de influenciar na estabilidade colorimétrica desses materiais. Objetivo – Avaliar a alteração de cor de duas resinas compostas monocromáticas Vittra UniqueÒ (FGM, Joinville – SC, Brasil) e Palfique OmnichromaÒ (Tokuyama, Yamaguchi, Japão), submetidas a três técnicas de fotoativação e imersão em café por 30 dias. Materiais e métodos – O processo metodológico consubstanciou-se em artigos: o primeiro avaliou a estabilidade de cor de duas resinas compostas monocromáticas, Vittra UniqueÒ e Palfique OmnichromaÒ, submetidas a três diferentes métodos de fotoativação. Realizou-se uma técnica de ativação monopontual, com a ponta de um aparelho fotopolimerizador emissor de luz LED posicionada no centro do corpo de prova e duas técnicas de ativação bipontual, onde a ponta do fotopolimerizador foi posicionada no centro das duas metades: superior e inferior do corpo de prova, variando o tempo total de aplicação da luz (20 segundos e 40 segundos); no segundo artigo, os corpos de prova foram fotoativados apenas pela técnica monopontual, porém, empregaram-se dois aparelhos fotopolimerizadores com pontas de emissão de luz de diâmetros diferentes, o ValoÒ (9,75mm) e o Valo GrandÒ (12mm). Confeccionaram-se, em ambos os trabalhos, corpos de prova nas dimensões de 2X8X10mm, os quais foram submetidos ao protocolo de imersão em café por 30 dias e avaliações colorimétricas foram realizadas pelos parâmetros do sistema CIEL*a*b*, ao longo do experimento (inicial, 15 e 30 dias), utilizando um espectrofotômetro de reflexão (UV-2600, SHIMADZU) e um espectrofotômetro portátil (Easy Shade - VITA), para avaliação da alteração de cor ao longo do corpo de prova. Resultados – Para a análise estatística, utilizou-se a Análise de Variância (ANOVA) e o teste de Tukey como teste post hoc, com nível de significância de p ≤ 0,05. No artigo 1, na análise dos resultados do espectrofotômetro de reflexão, observou-se maior ΔE no grupo Bipontual 20s e um menor ΔE no grupo Bipontual 40s. No artigo 2, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na mudança total de cor (ΔE) entre os dois aparelhos fotopolimerizadores testados. Em ambos os artigos, destaca-se a inexistência de diferença significativa na análise da estabilidade de cor entre as duas áreas de avaliação do corpo de prova, das duas resinas testadas. Conclusão – Em ambos os artigos, os grupos que foram imersos em café apresentaram maior manchamento das resinas compostas. No artigo 1, a fotoativação bipontual associada a um maior tempo de exposição à luz resultou em maior estabilidade de cor, para ambas as resinas compostas. No artigo 2, o diâmetro da ponta emissora de luz não influenciou a estabilidade de cor das duas resinas compostas.