Segregação espacial e música eletrônica: a cena cultural soteropolitana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: COSTA, Juliana Cunha
Orientador(a): SILVA, Maria Auxiliadora da
Banca de defesa: SILVA, Maria Auxiliadora da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19870
Resumo: A música eletroacústica destaca-se por ser um estilo musical essencialmente urbano que se inseriu no campo acadêmico em meio aos novos paradigmas da modernidade. Esses, que alteraram o modo de vida das pessoas das cidades, transformaram os elementos da paisagem e transgrediram as barreiras geográficas continentais, misturando-se aos outros elementos culturais que a transformaram em música eletrônica. Ao ser introduzida na esfera de consumo de massa, a música eletrônica perde seu caráter alternativo e se torna produto cultural – o que pode ser visto a partir da contextualização dos principais agentes de Salvador e de Camaçari, no estado da Bahia, ao segregarem o espaço destinado ao entretenimento. Assim sendo, nesta pesquisa, a música foi utilizada para delimitar os espaços de segregação construídos na capital baiana e em Camaçari a partir da observação das festas de música eletrônica em uma boate, na apropriação do seu espaço público para a realização da festa carnavalesca pelos trios elétricos e camarotes de música eletrônica e, finalmente pelas raves.