Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Anilza Rita de Souza |
Orientador(a): |
Rosa, Flávia Goulart Mota Garcia |
Banca de defesa: |
Ribeiro, Jorge Luiz Lordêlo de Sales,
Barreira, Maria Isabel de Jesus Sousa,
Meirelles, Rodrigo França |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO ESTUDOS INTERDISCIPLINARES SOBRE A UNIVERSIDADE
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO ESTUDOS INTERDISCIPLINARES SOBRE A UNIVERSIDADE
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24947
|
Resumo: |
Os Repositórios Institucionais (RI) de acesso aberto surgiram como forma de minimizar a falta de visibilidade da produção científica das instituições e a necessidade de democratizar o acesso a essa produção. Neste contexto, objetivamos, nesta pesquisa, analisar o RI da Universidade Federal da Bahia (UFBA), sua política de autoarquivamento, assim como identificar políticas de acesso aberto de instituições similares brasileiras cujo modelo possa contribuir para a melhoria das políticas atuais adotadas pela UFBA, justificada pela baixa adesão ao autoarquivamento. Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se a metodologia de amostra por conveniência, escolhendo cinco repositórios institucionais, um por região geográfica– Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e o Arca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) –,acessados através do site do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e do portal Oasisb.br. Os resultados encontrados mostraram que, na maioria dos RI analisados, ainda não se tem uma política de autoarquivamento, e sim uma política de informação; e, em alguns casos, há uma política de mandato. Para entender melhor a causa do baixo nível de autoarquivamento no RI da UFBA, que é o foco principal desta pesquisa, foram consultados gestores desse repositório, bem como os pesquisadores da Área II – Ciências da Saúde, identificada como área de maior depósito de conteúdo, e das Áreas IV e V, Letras e Artes, respectivamente, como áreas de menor depósito. Foram visitados os sites do Registry of Open Access Repository Mandates and Policies (ROARMAP) e Open Directory of Open Access Repositories (OpenDOAR) para obter dados de autoarquivamento em países e continentes que adotaram a Política de Acesso Aberto. Nas análises realizadas, observou-se que, apesar de o número de RI ter crescido de forma expressiva ao longo dos últimos 15 anos, o que se verifica é que muitos deles encontram-se, ainda, muito pouco povoados. Mesmo assim, os RI têm-se mostrado uma ferramenta importante para ampliar a visibilidade da produção científica em todo o mundo. Entretanto, será preciso criar caminhos que viabilizem a conscientização da importância do autoarquivamento por parte dos pesquisadores e seus pares, rever a atual política adotada pela UFBA, assim como criar uma política de incentivo que estimule os pesquisadores a fazer o depósito das suas produções científicas, acadêmicas e artísticas. |