Panorama da socioeconomia solidária do território litoral sul da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Dayvid Souza
Orientador(a): Kalid, Ricardo de Araújo
Banca de defesa: França Filho, Genauto Carvalho de, Vasconcelos Junior, Nilton
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola Politécnica
Programa de Pós-Graduação: Engenharia Industrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29350
Resumo: O Território Litoral Sul da Bahia (TLS), até o final da decada de 70 teve o cacau como um dos pilares da economia baiana, com a produção baseada no modelo concentrador de renda, onde muitos trabalhadores viviam nas fazendas de cacau em situação de semiescravidão. A partir de 1980, com o surgimento da praga vassoura de bruxa, a cultura do cacau começa a perder influência econômica, política e social. Esta dissertação pretende fazer um estudo sobre a realidade socioeconomica da economia solidária no TLS e qual é o conteúdo tecnológico empregado no processo produtivo desses empreendimentos frente ao declínio da cacauicultura. Esta análise é o resultado de uma pesquisa envolvendo 147 empresas econômicas solidárias mapeadas no TLS. Foram avaliados, entre outros, o grau de formalidade, o nível de empreendedorismo, o associativismo e o cooperativismo; o grau de independência financeira e tecnológica; o relacionamento com o treinamento de seus participantes e o papel das instituições de ensino, pesquisa e extensão no apoio aos projetos abordados. O método utilizado na pesquisa é o dedutivo, acompanhado por meio de verificação com abordagens exploratórias e descritivas. Os resultados indicam que esses empreendimentos não possuem uma cultura empreendedora e não utilizam tecnologias modernas ou inovação tecnológica, além de terem uma matriz artesanal dos meios de produção. Para superar esta realidade é preciso que o poder público estruture programas de desenvolvimento de empreendimentos cooperativos da economia solidária com alto valor agregado, tendo enfoque na pesquisa, ciência e tecnologia, como também na formação de capital humano.