O espaço travestido: ritmos e transformações identitárias em um território urbano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Passos, Elayne Messias lattes
Orientador(a): Sansone, Lívio
Banca de defesa: Bento, Berenice Alves de Melo, Rafael, Ulisses Neves, Carvalho, Maria Rosário Gonçalves de, Fernandes, Felipe Bruno Martins, Sansone, Lívio
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36612
Resumo: A missão desta tese é investigar e compreender os variados usos, embates e simbologias perceptíveis no Centro de Aracaju/SE, principalmente envolvendo um grupo de travestis que vivem, frequentam e trabalham há mais de vinte anos no local, a fim de desnudar a sequência de transformações pelas quais o lugar passou nesse período e os modos de ocupação que elas desenvolveram para se manter ali. A proposta consiste em, com base na observação da trajetória e do cotidiano de minhas interlocutoras, que se congregam em uma organização não governamental batizada de Unidas (Associação das Travestis Unidas na Luta pela Cidadania), estudar os principais impactos que o planejamento urbanístico causou e ainda provoca na realidade delas; e a partir daí entender a lógica dominante por detrás dos projetos institucionais conduzidos pelo Poder Público no Centro e o movimento de invisibilização, remoção e hostilidade que, direta ou indiretamente, engendram à população subalternizada (adictos, moradores em situação de rua, trabalhadores informais etc.), da qual fazem parte as travestis acompanhadas. Na contramão, analisar-se-ão os artifícios e estratagemas de que elas se valem para resistir e redefinir os espaços que habitam, reconfigurando as próprias identidades e experiências, bem como as noções de cidades convencionais ou hegemônicas.