Um olhar sobre a educação na Bahia: a salvação pelo ensino primário (1924-1928)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Luz, José Augusto Ramos da lattes
Orientador(a): Cruz, Maria Cecília Velasco e lattes
Banca de defesa: Cruz, Maria Cecília Velasco e lattes, Rodrigues, Andréa da Rocha lattes, Menezes, Jaci Maria Ferraz de lattes, Silva, José Carlos de Araújo lattes, Leite, Rinaldo César Nascimento lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35064
Resumo: A presente tese analisa o papel do ensino primário na década de 1920, especificamente entre 1924 e 1928, mostrando inicialmente como a educação foi vista pelos governadores em suas mensagens e de que maneira as crises econômicas e transformações sociais e políticas que antecederam o governo de Góes Calmon (1924-1928) se refletiram na prática e nos embates políticos dos docentes. Ademais, mostra como os discursos após a greve dos professores de 1918 e a Revolta Sertaneja de 1919 fizeram o sertão entrar na pauta dos discursos políticos e educacionais. E como o mandato de Góes Calmon foi inovador ao dar prioridade ao ensino primário e o chamar Anísio Teixeira para a Diretoria Geral da Instrução. Nesse período, começou a se consolidar na educação baiana a utilização do método intuitivo e uma nova concepção de escola e de educação que deveriam valorizar o meio e a cultura em que a criança vivia especialmente no interior do Estado. E concomitantemente a essas mudanças, novas práticas foram exigidas dos professores mediante o domínio de novos métodos de ensino.