O circuito espacial da produção de seringueira: a tecnologia e a Michelin como principal agente do circuito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lima, Paulo Henrique Silveira
Orientador(a): Toledo Junior, Rubens de
Banca de defesa: Pertile, Noeli, Castillo, Ricardo Abid
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia (POSGEO)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17819
Resumo: Utilizando-se do conceito de circuito espacial da produção no espaço, esta pesquisa aborda a produção da borracha natural no circuito mundial, inter-relacionando o cultivo da seringueira com as demais fases da produção, circulação e consumo dos cerca de quarenta mil produtos derivados, com destaque para o de pneu e sua importância como objeto indispensável ao transporte rodoviário, aeroviário e aéreo que coloca em movimento bens, seres e informações fundamentais no atual período técnico-científico-informacional. Além dos 900 milhões de automóveis utilizados como instrumento de locomoção e circulação diária em todo o espaço global. Aborda a distribuição geográfica da produção da borracha natural e respectivamente da seringueira, destacando a concentração nas regiões paulista, mato-grossense e baiana, com cerca de 80% da produção na etapa brasileira do circuito e a concentração na etapa asiática, com 90% da produção no circuito mundial. Nesse contexto se analisa as relações estabelecidas entre os agentes hegemônicos e não hegemônicos do circuito e os agentes do círculo de cooperação no espaço na região do Baixo Sul da Bahia do circuito, onde se processa as fases iniciais ou atividades primárias até a fase intermediária caracterizada pela produção de borracha seca ou Granulado Escuro Brasileiro GEB 1, que é enviado para a fase de produção de pneus no Rio de Janeiro e dos demais objetos em outras etapas do circuito.