Improvisação por Princípios: análise de um curso/treinamento baseado em princípios específicos do trabalho de ator.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Mello, Mônica Vianna de
Orientador(a): Silva, Daniel Marques da
Banca de defesa: Santos, Gláucio Machado, Oliveira, Jacyan Castilho de, Castro, Rita de Cassia de Almeida, Bonfitto, Matteo
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18115
Resumo: Pensar o trabalho de ator no contexto de um treinamento específico é atentar para as demandas deste ator, é proporcionar-lhe um solo fértil e seguro de trabalho, construído cotidianamente, como resultado de um esforço e necessidade pessoal de cada um. No curso/treinamento Improvisação por Princípios o que se buscou foi justamente a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento de cada ator-em-treinamento e mais do que tudo um espaço de construção de uma autonomia, que quando conquistada pelo ator, segue consigo por toda uma trajetória profissional. O que se entendeu aqui é que a Improvisação como base de treinamento para o ator propicia a este as circunstâncias para a percepção, conscientização e desenvolvimento em sua prática, dos Princípios que regem o trabalho de atuação. Tais Princípios, identificados nas vivências e reflexões de diversos profissionais das artes cênicas, de ontem e de hoje, foram aqui categorizados e analisados, de modo a verificar sua essencialidade para o ofício do ator. A Improvisação, tida como Princípio e como estratégia de desenvolvimento de Princípios, foi experimentada em suas diferentes vertentes: recurso de preparação do ator; método de criação cênica e espetáculo em si, de modo que os atores tiveram, mediante uma série de apresentações de Improvisação, a oportunidade de se colocar diante de espectadores, experimentando esse encontro ainda em contexto de treinamento. A prática do Viewpoints de Anne Bogart e Tina Landau e a prática do Impro de Keith Johnstone, constituíram o suporte técnico que deu estrutura às Improvisações. Procurou-se estabelecer um diálogo constante com os atores-em-treinamento, de modo que a escrita da tese veicula sempre que possível suas vozes.