Estudo demográfico dos tumores odontogênicos diagnosticados no serviço de patologia oral e maxilofacial da Universidade Federal da Bahia nos anos de 2002 à 2016 e uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Esteves, Lucas Senhorinho
Orientador(a): Santos, Jean Nunes dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31704
Resumo: Este estudo descreve as características demográficas dos indivíduos diagnosticados com tumores odontogênicos (TOs), no serviço de Patologia Oral e Maxilofacial da Universidade Federal da Bahia (UFBA) nos anos de 2012 à 2016, assim como as características clínicas e histopatológicas destes tumores de acordo com a recente classificação da Organização mundial de Saúde (OMS) de 2017 e compara a série de tumores com aquelas publicadas na literatura, selecionadas por meio de uma revisão sistemática de 1971 à 2017, obdecendo 15 critérios de inclusão e exclusão para os artigos selecionados. Entre os 4455 registros dos indivíduos analisados, 217 corresponderam àqueles com diagnóstico de tumores odontogênicos (4,87%). As lesões benignas representaram 98,16% dos casos. Os ameloblastomas e odontomas corresponderam 85,71% destas. O gênero feminino foi mais predominante, 1.35:2. A média de idade dos indivíduos acometidos pelos TOs foi de 31,03 anos com intervalo entre a mínima e máxima entre 2-86 anos. As décadas mais frequentes foram a segunda e terceira, 30,88% e 22,12%. Os TOs ocorreram mais nos indivíduos melanodermas, 61,75% (134) e menos naqueles leucodermas, 17,75% (37). Os tumores benignos, 59,62% ocorreram nas duas primeiras décadas de vida. Já os malignos, 75% na terceira e quarta décadas (p=0,042). A mandíbula foi quase três vezes mais acometida pelos TOs que a maxila (0.39:1). A ocorrência de dor entre os indivíduos com os tumores benignos e malignos foi de 6,10% e 75% (p<0,000). Para a revisão sistemática, foram identificados 934 artigos na fase preliminar, e entre estes, 16 atenderam os critérios de inclusão e exlusão. Não houve diferença entre a frequência dos TOs para o critêrio da clasificação de 1992 ou 2005 ou entre 1992, 2005 e 2017. A sequência de tumor odontogêncigo mais comum foi: AME; TOA e MO (para os artigos que usaram a classificação da OMS de 1992); TQO; OD e MO (para artigos que usaram a classificação da OMS de 2005) e para o presente estudo (classificação da OMS de 2017) tivemos s sequência AME; OD e MO. A proporção de ocorrência dos TOs entre os gêneros masculino e feminino e idade média dos indivíduos com estes tumores não hove discrepâncias. O tumor maligno mais comum foi o CA e a proporção entre os tumores malignos e benignos foi variada.