Design de Informação em produtos jornalísticos para tablets: uma comparação Brasil-Espanha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Cunha, Rodrigo
Orientador(a): Palacios, Marcos
Banca de defesa: Xavier, Raimundo Claudio Silva, Risso, Carla, Lemos, André, Barbosa, Suzana
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Comunicação e Cultura Contemporâneas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23546
Resumo: ao design de informação, em uma situação de surgimento e difusão de plataformas para produção de conteúdos. Buscamos compreender de que forma os profissionais dessa subárea do design têm resolvido os desafios de criar sinalizações e pistas de navegação em interfaces que apresentam elementos novos, decorrentes das funcionalidades incorporadas aos tablets. A partir de uma análise de caráter exploratório, buscamos entender as peculiaridades, os pontos recorrentes e as rupturas trazidas na forma de sintagmas e sintaxes de interação, constituintes de uma nova gramática visual. Em segundo lugar, o trabalho aborda o fenômeno das funcionalidades geradoras de affordances para compreender de que maneira inovações são por elas induzidas nessa gramática dos aplicativos jornalísticos. A partir disso, entende-se que a trocas entre o designer e o leitor por via das interfaces digitais são estabelecidas, com maior ou menor sucesso, na forma de contratos de interação. Para testar a eficácia de tais contratos, a tese recorre a um teste de usabilidade de produtos exclusivos para tablet, entre universitários, de distintas formações, na Espanha e no Brasil. Conclui-se que o design de informação oferece uma gramática visual própria, com seus respectivos elementos sintáticos, mas que é ocasionalmente passível de falhas eventuais no estabelecimento de contratos de interação. A falha de compreensão da proposta do designer por parte do leitor não é vista aqui como um grave erro, conforme apontam alguns teóricos da usabilidade, mas integra o processo de experimentação e de reconhecimento de um tipo de interface que ainda precisa ser melhor estabelecida e testada. Por fim, o teste de usabilidade indica que publicações com menos sintagmas e sintaxes de interação foram as mais bem avaliadas pelos usuários após sua experiência, o que reforça a máxima de que “menos é mais”.