Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Mariana Balen |
Orientador(a): |
Carvalho, Ana Paula Comin de |
Banca de defesa: |
Rodrigues, Vera Regina,
Mello, Marcelo Moura,
Muller, Cíntia Beatriz,
Arruti, José Maurício |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28436
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Resumo: |
Este trabalho é fruto da pesquisa de doutorado desenvolvida entre 2012 e 2016 junto às Comunidades Quilombolas São Braz, Acupe e Dom João, localizadas na região do Recôncavo Baiano. O cerne da questão está nos usos e nos sentidos atribuídos por essas três comunidades à Ilha de Cajaíba, eixo central da pesquisa que nos permite compreender as relações entre os pescadores e marisqueiras das comunidades e os conflitos territoriais por elas vivenciados a partir da noção de lugar, no sentido antropológico (AUGÉ, 2012). Um espaço compartilhado em evidência tanto enquanto produção etnográfica, por meio do encontro entre a realidade vivenciada pelos quilombolas e a curiosidade da pesquisadora, quanto um ponto de partida utilizado por ambos na descoberta e compreensão do atual processo de emergência étnica e reconhecimento dos territórios quilombolas. Tratase também de apontar os modos de apropriação da Ilha de Cajaíba por diferentes atores ao longo de seu processo de privatização e o tratamento dado pelas instâncias governamentais no que tange ao acesso de uso do território pesqueiro pertencente às comunidades quilombolas de Acupe, São Braz e Dom João. |