Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Marinho, Tarcyla Coelho de Souza |
Orientador(a): |
Arapiraca, Mary de Andrade |
Banca de defesa: |
Sá, Maria Roseli Gomes Brito de,
Rios, Jane Adriana Vasconcelos Pacheco |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23986
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Resumo: |
O presente estudo tem como alvo de investigação a formação continuada de alfabetizadoras no programa Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Teve como propósito trazer contribuições para o campo das discussões sobre formação continuada de professores, tomando por base os sentidos atribuídos por docentes desse município à formação promovida pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa em 2013. Sua relevância justifica-se pela necessidade de se pôr em relevo mais um programa de formação continuada do governo federal para superação da problemática da alfabetização no país, pela ótica das alfabetizadoras. Sua consecução esteve subordinada a outros objetivos, tais como discutir a proposta institucional do PNAIC, com relação à formação de continuada de professores; identificar os sentidos atribuídos por alfabetizadoras à formação realizada pelo PNAIC, considerando da proposta: a valorização do saber docente construído na prática pedagógica, necessidades reais do cotidiano escolar; descrever as possíveis contribuições da formação, visando às formações futuras. A pesquisa é de cunho qualitativo, com delineamento do estudo de caso, operacionalizado através da leitura e análise de documentos e de entrevista semiestruturada, lida, sob inspiração da Análise de Discurso de linha francesa. Participaram do estudo dez alfabetizadoras de três escolas da rede municipal de ensino, sendo duas da zona urbana, dentre elas uma escola indígena e uma da zona rural. A leitura e análise das informações me permitiram perceber, em relação à formação continuada no PNAIC, resquícios de uma proposta formativa prescritiva, com característica aplicacionista que se distancia da realidade vivida pelas alfabetizadoras em suas unidades de ensino com base na formação de desempenho, insuficiente para provocar melhoria na aprendizagem dos alunos. Os sentidos atribuídos pelas alfabetizadoras à formação continuada desenvolvida pelo PNAIC me fizeram pensá-los em duas perspectivas: a de que os sentidos que atribuo são reveladores de mal estar, inquietação, descontentamento e de uma ação formativa que não responde suas demandas e a de que as alfabetizadoras revelam uma forma pessoal de produzir formação continuada construída no diálogo entre elas, com destaque para a troca de experiências. |