Neoliberalismo e a saúde do trabalhador no ramo químico na Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Maciel, Matheus Queiroz lattes
Orientador(a): Trindade, Ana Angélica Martins da
Banca de defesa: Trindade, Ana Angélica Martins da, Freitas, Carlos Eduardo Soares de, Reis, Eduardo José Farias Borges dos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho (PPGSAT) 
Departamento: Faculdade de Medicina da Bahia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38915
Resumo: O presente trabalho consiste numa pesquisa histórica qualitativa fundada na revisão de literatura acerca dos temas ligados ao direito à saúde do trabalhador, neoliberalismo e das lutas do operariado do ramo químico da Bahia. A primeira parte da análise constata que trabalhadores vivem em constante luta por garantia de direitos, e a lógica capitalista os destitui de condições de saúde, segurança e proteção no ato da produção laboral. De início, no trabalho, se pode aferir que contemporaneamente à ascensão do neoliberalismo, instalou-se, especificamente na Bahia, um pólo petroquímico em Camaçari, o que tornou adoecimentos e acidentes de trabalho pauta dos movimentos paredistas. A segunda etapa consiste na análise de documentos no Sindiquimica que trataram da questão da saúde do trabalhador, como boletins de greve, notícias de jornal, comunicações à imprensa e à categoria, onde se buscou as principais doenças, como o sindicato reagiu e quais os ganhos a categoria obteve. Em conclusão, notou-se predileção da categoria pelo enfrentamento direto em detrimento da busca pelos órgãos de controle, que pouco fiscalizavam. Ainda, se verifico que o movimento tem, portanto, papel significativo na garantia do direito à saúde de trabalhadores e trabalhadoras do ramo químico da Bahia. impacto na saúde.