El trance en el Xirê: expresividades del cuerpo mediante un proceso creativo
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | spa |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação - UFBA
Universidad Politécnica de Valencia - UPV |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Doutorado Multiinstitucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento
Universidad Politécnica de Valencia - UPV |
Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24864 |
Resumo: | Na presente tese elaborou-se um processo criativo, mediante a observação da expressão corporal durante o transe na festa pública do Xirê em dois terreiros de Candomblé da nação Ketu, em Salvador-Bahia-Brasil. No Xirê se evidenciou a gestualidade do corpo que se observou durante o transe, expressada através da dança, a qual manifesta uma sequência de significados relacionados com a mitologia de divindades denominadas Orixás. O objetivo geral foi interpretar a expressividade do corpo em transe durante a festa do Xirê no Candomblé. Em referência à teoria sobre a criatividade vinculada com a manifestação do transe nesta religião, se considerou que é um dos caminhos tendencialmente novos e singulares, tendo em conta uma base teórica multirreferencial. Em relação as características do objeto de estudo, estabelecemos que a abordagem é qualitativa, e utilizamos a observação participante, tendo como fonte a fotografia que traduz as ações vinculadas a uma realidade pertencente aos acontecimentos investigados, as entrevistas e o diário de campo. A partir das imagens coletadas, tratamos de compreender o transe através da observação e da contribuição de alguns teóricos, realizando assim um processo criativo. Isso permitiu detectar os arquétipos pertencentes às expressões corporais durante a manifestação do transe de três Orixás (Obaluaiê, Ogum e Yemanja), com a finalidade de interpretar uma realidade mediante a criação de imagens e difundir o conhecimento. Elaboraram-se informações que permitiram interatuar com os sujeitos envolvidos na pesquisa, podendo assim desenvolver uma poética criativa. Como resultado se enfatizou a criatividade no Xirê, que se evidenciou durante as danças na gestualidade do corpo em estado de transe. Existe um processo educativo para poder gerir o transe, que geralmente é provocado durante a cerimônia, através da estimulação dos sentidos. Finalmente se ressalta a criatividade do investigador que vem incentivada nos momentos da observação do transe e se evidencia por meio da produção das imagens, onde se enfatiza a performance, a potência e a teatralidade do corpo. |