El trance en el Xirê: expresividades del cuerpo mediante un proceso creativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Malpasso, Alessandro
Orientador(a): Campos, Maria de Fátima Hanaque
Banca de defesa: Soares, Cecilia Conceição Moreira, Guimarães, Helenise Monteiro, Ferreira, Ayrson Heráclito Novato, Oliva Junior, Edgard Mesquita de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Faculdade de Educação - UFBA
Universidad Politécnica de Valencia - UPV
Programa de Pós-Graduação: Programa de Doutorado Multiinstitucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento
Universidad Politécnica de Valencia - UPV
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24864
Resumo: Na presente tese elaborou-se um processo criativo, mediante a observação da expressão corporal durante o transe na festa pública do Xirê em dois terreiros de Candomblé da nação Ketu, em Salvador-Bahia-Brasil. No Xirê se evidenciou a gestualidade do corpo que se observou durante o transe, expressada através da dança, a qual manifesta uma sequência de significados relacionados com a mitologia de divindades denominadas Orixás. O objetivo geral foi interpretar a expressividade do corpo em transe durante a festa do Xirê no Candomblé. Em referência à teoria sobre a criatividade vinculada com a manifestação do transe nesta religião, se considerou que é um dos caminhos tendencialmente novos e singulares, tendo em conta uma base teórica multirreferencial. Em relação as características do objeto de estudo, estabelecemos que a abordagem é qualitativa, e utilizamos a observação participante, tendo como fonte a fotografia que traduz as ações vinculadas a uma realidade pertencente aos acontecimentos investigados, as entrevistas e o diário de campo. A partir das imagens coletadas, tratamos de compreender o transe através da observação e da contribuição de alguns teóricos, realizando assim um processo criativo. Isso permitiu detectar os arquétipos pertencentes às expressões corporais durante a manifestação do transe de três Orixás (Obaluaiê, Ogum e Yemanja), com a finalidade de interpretar uma realidade mediante a criação de imagens e difundir o conhecimento. Elaboraram-se informações que permitiram interatuar com os sujeitos envolvidos na pesquisa, podendo assim desenvolver uma poética criativa. Como resultado se enfatizou a criatividade no Xirê, que se evidenciou durante as danças na gestualidade do corpo em estado de transe. Existe um processo educativo para poder gerir o transe, que geralmente é provocado durante a cerimônia, através da estimulação dos sentidos. Finalmente se ressalta a criatividade do investigador que vem incentivada nos momentos da observação do transe e se evidencia por meio da produção das imagens, onde se enfatiza a performance, a potência e a teatralidade do corpo.