Mapeando a sensibilidade à instalação de linhas de energia: uma proposta de protocolo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Senna, Michelle Borba de lattes
Orientador(a): Dobrovolski, Ricardo
Banca de defesa: Dobrovolski, Ricardo, Rocha, Pedro Luís Bernardo da, Santos, Caio Graco Machado
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA 
Departamento: Instituto de Biologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36425
Resumo: O acesso à energia elétrica é tido como fator determinante para o desenvolvimento socioeconômico. A distribuição da energia elétrica depende das linhas de energia, que se destacam como um problema para a conservação de aves, especialmente para espécies vulneráveis. Além de atributos da biologia e da ecologia das aves, atributos do terreno relacionados à topografia, vegetação, uso do solo ou presença de corpos d’água também influenciam a frequência de acidentes. O objetivo deste trabalho é propor um método para o mapeamento das áreas sensíveis à instalação de linhas de energia combinando atributos da avifauna e do terreno. Nosso protocolo sugere o uso de 21 atributos disponíveis para aves brasileiras associados à dieta, método de forrageamento, substrato de forrageamento, período de atividade e massa corporal. Para cada atributo avaliado foi atribuído um grau de suscetibilidade a acidentes com linhas de transmissão. O valor de suscetibilidade de cada espécie é igual à soma dos graus de suscetibilidade do conjunto de atributos de cada espécie. Os valores totais de cada espécie na sequência de classificação serão então atribuídos às áreas de distribuição destas espécies, resultando em um mapa de sensibilidade da ocorrência destes impactos associada à ocorrência das espécies. Além disso, cada área do terreno recebe um valor de suscetibilidade de acordo com os atributos abordados (vegetação, uso do solo, hidrografia, e topografia) que também receberam valores de suscetibilidade de acordo com sua contribuição com a ocorrência de acidentes. O mapa final de suscetibilidade representado pela soma das suscetibilidades do terreno e das aves que ocorrem no local pode ser utilizado para o planejamento das linhas de transmissão e para a ação de medidas mitigadoras.