Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Giorrdani Gorki Queiroz de |
Orientador(a): |
Setenta, Jussara Sobreira |
Banca de defesa: |
Bittencourt, Adriana Damasceno,
Barreto, Letícia Damasceno |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Dança
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós- Graduação em Dança
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26341
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Resumo: |
Este trabalho surge da necessidade de aprofundar entendimentos e articulações acerca da improvisação em dança como caminho possível para desenvolver e/ou aprimorar habilidades sensório motoras em dançarinos. Abordando o tema de forma interdisciplinar, apresentam-se aqui as práticas somáticas, como Metodologias de Primeira Pessoa (SADE, 2009, SADE e KASTRUP, 2011; VARELA, 2003; VARELA e SHEAR, 1999a), uma estratégia possível para atualizar hábitos sensório-motores do sujeito movente. Atualizar esses padrões neste contexto, significa tanto o processo de aprendizagem para o movente inexperiente, quanto refinamento de suas habilidades para o profissional em dança. Por acreditar na potência da interdisciplinaridade na pesquisa, tanto artística quanto acadêmica, como estratégia para interlocução de saberes, e no intuito de fundamentar e expandir esta reflexão, trouxe para esta articulação a abordagem enativa ou atuacionista da cognição corporificada como apresentada e desenvolvida por Varela, Thompson e Rosch (1991,2003); Noë (2006) e Gallagher (2005). Minha hipótese inicial é a de que as práticas somáticas podem ser abordadas como metodologias de primeira pessoa, devido à proximidade em seus objetivos experienciais e seus procedimentos metodológicos. Ambas visam uma investigação regular, organizada e sistemática da experiência através da articulação de dados subjetivos. Quando nos aproximamos dessas metodologias pelo viés da cognição corporificada, percebemos que elas podem contribuir com as práticas improvisacionais em dança por abordarem o corpo como um processo de circularidade entre a ação e a percepção que potencializam a produção de conhecimento de si e do mundo. Aqui, a improvisação em dança é vista como uma forma particular de corporificação (embodiment) da cognição capaz de dissolver fronteiras entre corpo e pensamento. Para argumentar e enriquecer a discussão, trarei algumas situações artístico-pedagógicas, nas quais esses contextos foram vivenciados e que possibilitarão uma abordagem, na qual, teoria e prática estão interconectadas nas articulações que apresento. |