Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gesteira, Vinicius Lins |
Orientador(a): |
Parés, Luís Nicolau |
Banca de defesa: |
Reis, João José,
Marques, Diego Ferreira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20723
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Resumo: |
Este é um trabalho de antropologia histórica realizado a partir das crônicas produzidas por europeus sobre as práticas jurídicas africanas da Costa da Mina, entre 1602 e 1789. Essas práticas são analisadas a partir do conceito de ritual jurídico e categorizadas em rituais contratuais, comprobatórios e executórios. Seguindo a tradição dos estudos rituais, o ritual é compreendido tanto na sua dimensão religiosa como secular. Como as descrições europeias estudadas estão repletas de etnocentrismo, plágios e ponderações enviesadas, lançase mão de um esforço de desconstrução cultural para contornar as distorções interpretativas dos cronistas. Considerase que essa leitura crítica dos textos, e a contextualização do clima intelectual em que foram produzidos, permite usar esse material enquanto fonte histórico etnográfica. O resultado é uma antropologia histórica dividida em três períodos, estabelecidos, sobretudo, para fins analíticos e expositivos: o período do idioma demonológico, o do idioma do interesse e o do idioma civilizacional. Para cada um deles são considerados três cronistas, examinando em detalhe suas trajetórias biográficas e os seus escritos relativos aos rituais jurídicos. Essa abordagem permite identificar correlações culturais, políticas e religiosas entre os vários discursos, assim como levantar hipóteses sobre as possíveis transformações históricas desses rituais jurídicos. |