Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rosato, Cláudio Sérgio Oliveira de |
Orientador(a): |
Rios, Débora Correa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21510
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Resumo: |
As rochas ornamentais definem na atualidade uma das mais promissoras áreas do setor mineral, mais do que pelas suas excelentes propriedades funcionais, o que as caracteriza são os seus atributos estéticos, extremamente diferenciados pela combinação de estruturas, texturas e cores. Atualmente, as marmorarias e os depósitos de chapas são os principais fornecedores dos pequenos consumidores. As marmorarias são as empresas que, por excelência, executam os trabalhos especiais de acabamento, enquanto os depósitos de chapas são os principais fornecedores de materiais importados. Os shoppings da construção comercializam apenas produtos prontos para o consumidor final, tanto na forma de lajotas e mosaicos para revestimentos, quanto na forma de “custom made” (pias e tampos de mesa, etc.). Apesar dos avanços, durante o beneficiamento das pedras naturais, 40% do produto são transformados em pó e/ou fragmentos, que ficam depositados nos pátios das marmorarias. Esta grande quantidade de resíduos gerados tem motivado pesquisadores a estudar opções de reaproveitamento na produção de argamassas, tijolos cerâmicos, peças cerâmicas e concretas. A reciclagem dos rejeitos gerados pelas indústrias para uso como matérias-primas alternativas não é nova, e tem sido efetuada com sucesso em vários países e tem sido impulsionada pelas preocupações ambientais. Com isto, o gerenciamento dos rejeitos nas marmorarias, através de estudos capazes de detectar suas potencialidades e viabilizar sua seleção preliminar, é vista hoje como uma importante atividade, que pode contribuir para diversificação dos produtos, diminuição dos custos finais, além de resultar em novas matérias-primas para uma série de setores industriais. Na Região Metropolitana de Salvador estão em atividade atualmente cerca de 130 marmorarias, 95% destas não utilizam ou não se interessam em desenvolver tecnologias em reciclagem de resíduos de beneficiamento de rochas ornamentais. Apenas quatro empresas desenvolvem este recurso, voltado para a confecção de mosaicos e seixos para as atividades de jardinagem e paisagismo. A grande maioria opta pela importação de produtos reciclados principalmente da China, tais produtos entram no mercado nacional a preços exorbitantes enquanto todos os resíduos gerados pela atividade de beneficiamento nas marmorarias são descartados de maneira aleatória e inadequada. A conscientização dos empresários e cidadãos é a chave para a solução desse problema ambiental relativamente simples. A maioria dos empresários do setor tem conhecimento dessas alternativas, porém alegam que o investimento nessa atividade é relativamente alto e que o descarte tem sido o meio mais barato para esse volume de resíduos. Talvez a constituição de uma cooperativa nos mesmos moldes das já existentes para garrafas pet e latas seja a alternativa mais viável e que poderá provocar a conscientização dos empresários marmoristas. |