O ensino superior em contabilidade no Brasil: uma análise comparativa entre o ensino de graduação à distância e o ensino presencial a partir dos dados do Enade 2018

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mattos, José Eduardo Guimarães Siqueira
Orientador(a): Silva, Maria Valesca Damásio de Carvalho
Banca de defesa: Silva, Marcelo Santana, Rocha, Joseilton Silveira da, Mendes, Carlos Maurício Cardeal, Silva, Maria Valesca Damásio de Carvalho
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Ciências Contábeis
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Contabilidade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32466
Resumo: A educação a distância no Brasil vem crescendo, nas duas últimas décadas, sobretudo pela sua inserção no Plano Nacional de Educação. O presente estudo tem como objetivo verificar, com base nos resultados da edição de 2018 do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), se o curso de Ciências Contábeis, na modalidade à distância, apresenta um melhor desempenho discente do que o ensino presencial. Buscou-se também relacionar os resultados encontrados à dimensão da “autonomia do aluno” proposta pela Teoria da Distância Transacional (TDT), associada a pessoa adulta, além de confrontar os resultados no exame entre as duas modalidades de ensino. Para tanto, foram obtidos os microdados do Enade através do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), sendo analisados os resultados das variáveis de interesse para esta pesquisa, de acordo com as modalidades de ensino. Visando uma análise mais robusta, foi calculada a diferença padronizada, utilizando-se “d” de Cohen, assim como uma modelagem estatística para verificar o poder de explicação do fenômeno relacionado às variáveis da pesquisa. O tamanho do efeito associado à Nota Bruta da Prova das duas modalidades de ensino foi de d = 0,27, o que significou um efeito pequeno, não havendo portanto diferença estatisticamente significativa nas médias das notas entre duas modalidades de ensino. Contudo, matematicamente, o ensino presencial obteve uma média ligeiramente superior a modalidade a distância. Ademais, a pesquisa mostra que o discente de maior faixa etária (mais velho, mais adulto), no ensino na modalidade a distância, obteve em média, melhores resultados do que aqueles mais novos, o que encontra suporte na dimensão da “autonomia do aluno”, proposta na TDT.