Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Assis, Thiago Santos de |
Orientador(a): |
Coutinho, Denise Maria Barreto |
Banca de defesa: |
Sanches Neto, Antrifo Ribeiro,
Silva, Jussara Almeida Midlej,
Domenici, Eloisa Leite,
Lima, José Antônio de Oliveira |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Teatro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28903
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Resumo: |
A formação de professores universitários em Dança no Brasil constitui um objeto de pesquisa ainda pouco explorado, sobretudo quando se contrasta com o numeroso volume de publicações que discutem a presença desse campo artístico na Educação Básica. A tese investe na amplificação da noção de professoralidade, tomando como contexto o ambiente profissional do autor, o Ensino Superior em Dança. Cada professor/professora forma-se na produção da diferença de si. Nestes termos, esquadrinha-se o objeto da pesquisa por meio de três ensaios que, embora mantenham independência no modo como abordam o objeto, intersecionam-se pelo objetivo de (auto)investigar o movimento de professoralização, aqui entendido como professoralidade, propiciando a constituição de uma rede de experiências docentes. A hipótese da tese reside na ideia de que a docência universitária em Dança se dá no emaranhado de experiências, por meio de marcas de subjetivações, sempre incorporadas, que vão constituindo um devir professor, e que precedem à imersão no espaço acadêmico. O encontro com a alteridade, aquilo que aqui será tratado como solidariedade cognitiva, é potência viva na configuração transitória da paisagem de si. Os ensaios estão transpassados pela abordagem fenomenológica, a hermenêutica gadameriana. O primeiro deles tece considerações acerca do modo como venho compreendendo a formação de professores e, para tal, tomo como ponto de ignição o contexto de minha atuação docente, na relação histórica entre Dança e Universidade. No segundo ensaio, o objetivo é analisar meus movimentos de professoralização, a construção de minha professoralidade, esse ato de formação encarnado que se dá em primeira pessoa, a partir do que se convencionou chamar, no método (auto)biográfico, narrativa de si. O último ensaio aponta a solidariedade cognitiva como via da professoralidade, atitude formacional que visa inaugurar uma rede de experiências compartilháveis. Recorre-se à escrita de si, em formato de cartas. Trata-se de um ensaio em coautoria. A tese (in)conclui que a professoralidade em Dança no Ensino Superior é marcada e alimentada por experiências corporificadas, pois o corpo, em sua integralidade, é acionado na ação cognitiva de ensinar-aprender. Tais experiências estão envoltas pelo amplo campo existencial, dando relevo às marcas subjetivas produzidas na história de vida do professor/professora e fazendo da docência universitária um projeto inatual e inconcluso de si. |