Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Inkpin, Sally |
Orientador(a): |
Franco, Eliana Paes Cardoso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da UFBA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11413
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Resumo: |
Neste estudo, procurou-se investigar, se o treino da pronúncia e o aumento da conscientização sobre os padrões da prosódia, da ênfase e da não-ênfase da língua inglesa de um grupo de aprendizes adultos brasileiros implica em um melhor desempenho de compreensão do inglês falado em cadeia. O estudo ilustra os erros típicos de pronúncia do aprendiz brasileiro e as dificuldades que ele sente quando escuta o inglês falado. Chega-se à conclusão de que muitos desses problemas originam-se nas diferenças entre os padrões de ênfase da língua materna dos aprendizes e os da língua estrangeira. A língua inglesa é uma língua stress-timed, significando que somente as sílabas tônicas e as sílabas fortes dos agrupamentos de pensamentos são enunciadas claramente, enquanto o português brasileiro pertence ao grupo syllable-timed de línguas, significando que a duração e o timbre das suas sílabas são muito mais regulares. Dois grupos de alunos (um grupo de controle e um grupo de pesquisa) participaram de um curso de inglês e seus resultados num teste de compreensão oral foram comparados no início e no fim dos cursos. Ao grupo de controle, foi ministrado um curso típico da abordagem comunicativa, enquanto o grupo da pesquisa seguiu o mesmo curso, com o acréscimo de informações sobre a ênfase e a não-ênfase da língua inglesa e os processos da simplificação que resultam destas como a redução, a assimilação, a contração, a elisão e a junção. O grupo da pesquisa praticou a pronúncia do inglês para reforçar a sua consciência sobre a ênfase e a não-ênfase, trabalhando sob a premissa de que a pronúncia e a compreensão oral são habilidades interligadas. Este estudo não pode ser considerado conclusivo por causa das limitações da amostra, entretanto foi observado que o grupo de pesquisa demonstrou resultados positivos especialmente na área do reconhecimento das palavras-chave. |