Fatores associados à desesperança moderada e/ou grave em mães com privação de liberdade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Almeida, Aglaya Oliveira Lima Cordeiro de lattes
Orientador(a): Martins, Rivalda Dias Félix lattes
Banca de defesa: Martins, Ridalva Dias Félix lattes, Bispo, Tânia Christiane Ferreira lattes, Rapold, Rita de Cássia Maskell lattes, Camargo, Climene Laura de lattes, Couto, Telmara Menezes lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
Departamento: Escola de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38319
Resumo: A população carcerária brasileira feminina é considerada a quarta maior do mundo. As condições insalubres do cárcere no Brasil são evidenciadas pela superlotação das prisões e condições sanitárias e de higiene precárias, alimentação inadequada e dificuldades na assistência médica, jurídica e educacional. Em países desenvolvidos, foi identificado que mulheres em privação de liberdade sofrem mais abuso físico e sexual e distúrbios físico e mental do que mulheres livres. Objetivou-se investigar os fatores associados à desesperança moderada e/ou grave em mães com privação de liberdade. Trata-se de um estudo de corte transversal voltado para a temática de saúde mental de mães em situação de privação de liberdade e foi realizado em um Conjunto Penal Feminino localizado em um Complexo Penitenciário alocado na cidade de Salvador – BA. Após a coleta de dados, os instrumentos foram conferidos, inseridos em um banco de dados específico e as informações analisadas por meio de software estatístico stata versão 12.0. Foram analisadas estatísticas descritivas e inferenciais. Procedeu-se modelagem multivariada por meio da Regressão de Poisson com variância robusta, com nível de significância estatística de 5%. Predominaram mães com idade de 30 anos ou mais, solteiras, ensino fundamental, trabalhadoras autônomas, níveis leve de desesperança (45,1%), grave de ansiedade (42,3%) e mínimo de depressão (40,0%). A prevalência de desesperança moderada/grave foi 18,3%, com associação estatisticamente significante com nível de ansiedade moderada/grave (RP=3,79), ajustando-se por escolaridade e ocupação, associados à desesperança moderada ou grave nessas mulheres privadas de liberdade. A frequência de sintomas de ansiedade está associada a sintomas de desesperança e os sintomas de depressão não se associou a sintomas de desesperança.