Dialética da liberdade em Angela Davis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Souza, Celeste Costa de lattes
Orientador(a): Itaparica, André Luís Mota lattes
Banca de defesa: Santos, Vinícius dos lattes, Figueiredo, Angela Lucia Silva lattes, Dantas, Laiz Fraga lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37897
Resumo: Angela Davis é uma Filósofa notoriamente conhecida mais pelo ativismo político do que por suas contribuições filosóficas. Tendo iniciado seus estudos com Adorno e, posteriormente, com Marcuse, depois do seu regresso aos Estados Unidos, Davis vem dedicando suas investigações à análise das consequências do racismo sistêmico nas sociedades capitalistas, dando ênfase aos resquícios escravistas presentes no complexo-industrial-prisional, mas também procurando evidenciar as estratégias de superação das opressões, existente desde a escravidão até a atualidade. No presente trabalho, a liberdade é o tema principal de investigação. Procuramos analisar os pressupostos teóricos e práticos da liberdade no pensamento de Angela Davis, enquanto um movimento histórico-dialético e interseccional, situado no contexto da escravidão moderna e da experiência das populações negras em diáspora, o legado da escravidão moderna para as relações sociais e econômicas, bem como o legado do trabalho escravo desempenhado pelas mulheres negras, a importância do trabalho alienado para a difusão de uma realidade reificada que reproduz os estereótipos racistas compartilhados pela cultura e reforçados pelas práticas institucionais. Procuramos analisar os aspectos subjetivos e objetivos da liberdade, evidenciando o potencial de desalienação presente na educação estética e na prática sensível do feminismo abolicionista.