Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Amanda Julieta Souza de
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Orientador(a): |
Souza, Florentina da Silva
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Banca de defesa: |
Souza, Florentina da Silva
,
OLIVEIRA, SAYONARA AMARAL DE
,
Queiroz, Milena Brito de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT)
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Departamento: |
Instituto de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35110
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Resumo: |
Esta dissertação é resultado de um estudo sobre a poesia slam de mulheres negras, tendo como referência o Slam das Minas BA, batalha de poesia falada realizada desde 2017 em Salvador/BA, de participação e organização exclusiva de mulheres. Partindo da hipótese de que o poetry slam se configura como um espaço de insubmissão, inventividade e resistência para poetas negras, buscou-se, neste trabalho, entender os significados da atuação destas autoras nas batalhas de poesia e as transformações pessoais e coletivas que se tornam possíveis por meio da tomada da palavra. Para isto, esta pesquisa, de caráter qualitativo, contou com revisão bibliográfica interdisciplinar e análise documental (sites, relatórios e vídeos disponíveis no Youtube e no Instagram), além do diálogo com poesias apresentadas no Slam das Minas BA no ano de 2019, pensadas também no âmbito da performance. A partir das análises, foi possível observar que as poesias estudadas apresentam temáticas que se relacionam à experiência de vida e oferecem um ponto de vista específico de mulheres negras, sem que isso signifique homogeneização, pois engendram perspectivas diversas. Constatou-se, ainda, que o Slam das Minas BA se configura como um espaço seguro, em que poetas negras podem falar livremente e onde, através de criações que são, ao mesmo tempo, estéticas e políticas, questionam os poderes hegemônicos, denunciam violências que as afetam diretamente – como o racismo, o sexismo e o silenciamento –, constroem e fazem circular outras representações de si, reivindicando outras possibilidades de vida. |