Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Bandeira, Joalêde Gonçalves |
Orientador(a): |
Barreto, Therezinha Maria Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8399
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Resumo: |
Esta tese objetiva analisar e descrever o uso do pretérito mais-que-perfeito em textos escritos dos séculos XVI a XX e em textos de língua falada, do Brasil e de Portugal, no intuito de avaliar as funções e os valores desempenhados por esse tempo verbal em suas formas simples e composta, através dos séculos, detectando, se possível, o período em que o uso do mais-que-perfeito simples decresce e que fatores condicionam o uso de uma ou outra forma. Foram utilizados como corpus, para a língua escrita cartas pessoais e oficiais de portugueses e brasileiros, escritas nos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX e XX, e,língua falada, diálogos entre informantes e documentadores (DID’s), das décadas de 70 e 90 do século XX, do Projeto de Estudo da Norma Lingüística Urbana Culta (NURC) de Salvador e do Rio de Janeiro e diálogos do Projeto Análise Contrastiva de Variedades do Português – VARPORT, com informantes cultos portugueses do mesmo período. Duas abordagens teóricometodológicas dão suporte à pesquisa: a da dimensão sociolingüística, com base na Teoria da Variação e Mudança Lingüística, de Labov, e, por se tratar de um estudo que busca analisar a linguagem em uso, a do Funcionalismo Linguístico, cujo pressuposto principal é a concepção da língua como um instrumento de comunicação, maleável à satisfação das necessidades comunicativas do falante. O estudo revela o século XVIII, a época em que começa a haver a redução no uso desse tempo verbal e indica uma possível mudança em progresso: a substituição do pretérito mais-que-perfeito simples pelo mais-que-perfeito composto. |