Mouros e cristãos – caminhos, cenas, crenças e criações: análise dos espetáculos de tradição carolíngia “Auto de Floripes” (Príncipe, São Tomé e Príncipe, África) e “Luta de Mouros e Cristãos (Prado, Bahia, Brasil)
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Escola de Teatro
École Doctorale Lettres, Langues, Spectacles |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas
Doctorat em Langues, Littératures et Civilisations Romanes |
Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27299 |
Resumo: | Esta tese investiga dois espetáculos: a Luta de Mouros e Cristãos (Prado, Bahia, Brasil) e o Auto de Floripes (Santo António, Ilha do Príncipe, São Tomé e Príncipe). Partindo de temática comum − a representação de combates entre mouros e cristãos− os folguedos analisados receberam uma atenção voltada para seus elementos como: história, texto, figurino, música, performance e cenografia. Tendo uma mesma origem, o livro a História do Imperador Carlos Magno e dos doze pares de França e, como marca cultural a colonização portuguesa, tanto o Auto de Floripes como a Luta de Mouros e Cristãos apresentam similaridades, a exemplo da oposição Bem X Mal localizada nos cristãos (representados pela cor azul) e nos mouros (vermelho), respectivamente, assim como particularidades históricas e estéticas. Para a realização da análise dos espetáculos, a pesquisa de campo foi o principal método empregado, com realização de entrevistas, observação, apreciação das encenações e registro de imagens, seguido de pesquisas bibliográficas e análise do material coletado. Como resultado, a tese apresenta constatações e reflexões acerca das artes do espetáculo, da transmissão, permanência e atualização das tradições carolíngias. A pesquisa revelou ainda que, após grande popularidade nos formatos escrito e oral, a encenação se constitui, hoje, como o principal espaço de memória das narrativas carolíngias, seja no Brasil ou em São Tomé e Príncipe. |