Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Henrique Silva de
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Orientador(a): |
Albuquerque, Wlamyra Ribeiro de
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Banca de defesa: |
Albuquerque, Wlamyra Ribeiro de
,
Galeano, Diego Antonio
,
Arteaga, Juan Manuel Sanchez
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História (PPGH)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40196
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Resumo: |
O objeto dessa dissertação é a construção da gatunagem como crime e problema social nas perspectivas da imprensa, da polícia e da ciência. O objetivo dessa pesquisa é abordar os mecanismos de produção da identificação criminal em Salvador, nas primeiras décadas do século XX. As principais fontes são as notícias de jornais acerca dos sujeitos que eram acusados de serem “gatunos”. Através das páginas dos jornais circulavam fotografias e entrevistas com suspeitos, notícias sobre roubo, e os debates criminológicos da Sociedade de Medicina Legal e Criminologia, num contexto em que os crimes e os criminosos se tornaram objetos de tema público. Assim como os relatórios dos primeiros anos de funcionamento produzidos pelo Gabinete de Identificação e Estatística, fundado em 1911 como um departamento da estrutura da Secretaria de Segurança. A função do Gabinete de Identificação e Estatística era fornecer os documentos de identificação civil, criminal, passaportes e produzir estatísticas criminais, além de auxiliar nas investigações policiais. A criação do Gabinete de Identificação e Estatística era parte de uma ampla reforma policial adotada pelo governo baiano, que pretendia dar um caráter científico e técnico as instituições policiais, que culminou também na criação da Guarda Civil em 1912 e na Escola de Polícia em 1916. |