Diálogos com “as margens” na construção de políticas públicas de educação ambiental climática de Salvador: o território de Pituaçú

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Garcia, Caroline Gonçalves lattes
Orientador(a): Sorrentino, Marcos lattes, Santos, Rita Silvana Santana dos lattes
Banca de defesa: De Paula, Maria Cecília lattes, Santos, Admilson lattes, Paiva, Valnice Sousa lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) 
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40078
Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de contribuir para a produção de conhecimentos sobre a relevância de processos dialógicos com “as margens” das comunidades na elaboração de políticas públicas de Educação Ambiental (EA) Climática. Busca-se compreender o Programa de Educação Ambiental e Climática de Salvador como possibilidade de uma política contra opressões e injustiças socioambientais e o diálogo com “as margens” das comunidades como um aspecto importante na construção de políticas públicas de EA. O trabalho, classifica-se como pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso único, que utiliza unidades integradas de análise, combinando instrumentos de coletas de dados, como: análise de artigos, textos e livros, análise documental, fotografia e observação participante. Conclui-se que no processo de construção de políticas públicas de EA é preciso o “olhar a partir das margens”, rompendo o olhar vicioso para apenas o que falta nesses espaços e grupos e se atentando ao que produzem para o enfrentamento das Mudanças Climáticas (MC). No estudo de caso do território de Pituaçú, foi possível observar atividades que envolvem arte educação e EA. O diálogo e o brincar no território, tornam-se aspectos importantes para uma EA que valorize a autoestima dos grupos que estão “às margens”, sua ancestralidade e reconexão com a natureza, promovendo, assim, o fortalecimento e engajamento da comunidade. Além disso, distintos atores sociais do território já contribuem para a formulação e a implantação de políticas públicas, se articulando em redes, porém elas podem ser potencializadas pelo Estado. Portanto, recomenda-se a confluência das atividades educadoras dos territórios já realizadas pelas comunidades no Programa de Educação Ambiental e Climática de Salvador.