Avaliação da integralidade como continuidade da atenção à saúde bucal: estudo de um caso da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Matos, Dayse Samara Brandão de
Orientador(a): Chaves, Sônia Cristina Lima
Banca de defesa: Figueiredo, Andréia Cristina Leal, Silva, Ligia Maria Vieira da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16229
Resumo: Problemática: o Ministério da Saúde, através da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB), vem disseminando ações que apontam para a reorganização da atenção à saúde bucal em todos os níveis de atenção. Neste sentido, um município de médio porte da Bahia tem buscado organizar os serviços odontológicos através da implementação de protocolos assistenciais e ampliação da atenção especializada. Objetivo: Este estudo avaliou o componente da integralidade na assistência à saúde bucal, no âmbito da atenção básica e de média complexidade nesse município. Metodologia: Foi um estudo de caso, descritivo, onde foram realizadas entrevistas com informantes-chave em cinco equipes de atenção primária e usuários de três delas, além da análise documental que possibilitou a construção do modelo lógico da intervenção. Resultados: Os resultados demonstraram que houve certa apropriação dos executores com relação à integralidade no Protocolo Municipal, especialmente no que se refere à continuidade do cuidado. Houve diferenças entre as equipes entrevistadas na utilização do protocolo, o que evidencia a importância da supervisão e acompanhamento de seus processos de trabalho. Conclusão: Como recomendações, sugere-se a ampliação da oferta de serviços e organização de um sistema de marcação permanente de consultas odontológicas, com triagem diária de casos novos com maiores danos e riscos, via acolhimento, articulado com ações educativas na Unidade Básica de Saúde, implantação do tratamento endodôntico multirradicular no serviço público especializado, ampliação da oferta de prótese, cirurgia e ortodontia, além da redefinição das cotas de especialidades para unidades básicas, segundo perfil epidemiológico.