Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Rodrigo de Sena e Silva |
Orientador(a): |
Pereira, Marcos Emanoel |
Banca de defesa: |
Lima, Marcus Eugênio Oliveira,
Paim, Altair dos Santos,
Gouveia, Raimundo Cândido de,
Techio, Elza Maria |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Psicologia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28506
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Resumo: |
Idadismo diz respeito a processos sistemáticos de preconceito e discriminação contra idosos. Trata-se de um tema ainda pouco estudado, tanto no Brasil quanto no exterior, embora suas consequências possam ser claramente verificadas em instâncias como a individual, a institucional e a societal. Explicações de diferentes níveis são atribuídas ao fenômeno, como perspectivas individuais que associam os idosos à mortalidade do ser humano ou transformações socioculturais que lhes resultaram em baixo status. Ressalta-se que a maior parte dos atuais estudos sobre idadismo tem considerado uma figura genérica do idoso em detrimento da heterogeneidade deste grupo. Este trabalho parte de perspectivas sobre a categorização social para propor que idosos são mais bem representados através de subtipos, categorias subordinadas que carregam maior quantidade de informação, sejam elas consonantes ou dissonantes do estereótipo geral. Com base no modelo do conteúdo dos estereótipos, defende-se a tese de que os tipos de idoso considerados menos competentes estão mais próximos do estereótipo geral e sofrem mais preconceito; de maneira compatível, aqueles considerados mais competentes funcionam como exceções à regra e sofrem menos preconceito. Propõe-se também que contextos de aproximação fazem com que idosos sejam avaliados como mais sociáveis, sem impactos específicos na atribuição de competência, o que não aumenta seus status sociais; e que contextos de competição fazem com que o grupo seja visto como menos competente, sem variações significativas na sociabilidade, o que forma bases para avaliações negativas. Dois estudos empíricos realizados com estudantes universitários vão ao encontro dessas hipóteses, relevando também a influência da variável gênero, seja dos idosos ou dos respondentes. |